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Lobo marinho |
A
foca-monge do Mediterrâneo ou Lobo-marinho, Monachus monachus,
encontra-se em maior quantidade no Mediterrânio. Na Madeira esta espécie tem
a sua população centrada nas desertas, onde habitualmente reside, mas alguns
dos indivíduos já se deslocam com frequência à Ilha da Madeira, principalmente
a locais dos seus antepassados, como Câmara de Lobos.
Esta
nada até aos 100 m de profundidade, é carnívoro e é um animal solitário. É uma
das principais causas da criação da Reserva Natural das Desertas, é a estrela
da Reserva. Neste momento a colónia de Lobos-Marinhos consta da existências de
+ de 30 indivíduos e está a prosperar nas águas da Madeira.
É
de salientar também que esta foca é umas das mais raras do mundo.
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Mero |
O
Mero ou Epinephelu marginatus, pode medir até 2 m e pesar 65kg, normalmente
refugia-se nas rochas. É um peixe que se “relaciona” bem com qualquer pessoa
que faça mergulho. Vão ganhando manchas brancas na pele ao envelhecer (como as
rugas nas pessoas) é o emblema da Reserva Natural do Garajau. Atualmente está na lista de
espécies ameaçadas em Portugal.
CURIOSIDADE: Garoupa, cherne, mero, marelaço, galinha-do-mar ou piracuca são nomes vulgares de várias espécies de peixes da subfamília Epinephelinae, família Serranidae, ordem dos Perciformes. Em Portugal, o nome cherne é utilizado exclusivamente para a espécie Polyprion americanus.
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Garoupa |
A espécie Serranus atricauda é
conhecida por garoupa, em Portugal Continental chamam-lhe garoupa-de-rolo. É um predador exímio mas curioso, que
observa de perto e se deixa aproximar pelo mergulhador.
São carnívoros e vivem em zonas costeiras
de mares tropicais e temperados, onde desempenham um papel importante nos
ecossistemas marinhos como predadores de várias espécies de peixes, crustáceos
e cefalópodes.
Esta espécie distingue-se, no estado
adulto, pela sua coloração: tem 3 a 4 bandas castanhas dispostas na vertical
intercaladas com outras mais finas e mais escuras. A garoupa escolhe
essencialmente em substratos rochosos e encontra-se nos primeiros metros de
água até aos 90 metros de profundidade e possui a particular característica (á
semelhança de outros peixes) de ser hermafrodita simultâneo ou seja possui os
dois sexos.
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Peixe-cão |
Peixe Cão ou Bodianus
scrofa, vivem no
litoral nos fundos rochosos até aos 50 m de profundidade. O Peixe-Cão
é apenas mais uma das muitas espécies de peixes que se podem encontrar a
Reserva Natural do Garajau.
Este peixe, de cores vivas, tem um grande
valor comercial, sendo o macho mais colorido do que a fêmea.
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Peixe-porco |
O Peixe-porco ou Pseudobalistes flavimarginatus, recebem esse nome devido ao som que emitem ao serem removidos da água, se parecendo muito com um porco. São essencialmente carnívoros e alimentam-se de invertebrados, crustáceos e moluscos - conseguem partir as cascas duras dos ouriços e estrelas do mar com os dentes fortes. Aparecem em pequenos cardumes, embora seja mais vulgar aparecerem indivíduos solitários, ou em grupos até 5 adultos, e preferem fundos arenosos.
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Badejo amarelo |
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Badejo |
O Badejo ou Mycteroperca bonaci, são peixes de escamas com coloração escura e com manchas cujo padrão e coloração variam com a espécie. Vivem sozinhos ou em pequenos grupos de 5 a 10 indivíduos. São peixes carnívoros, que se alimentam de peixes, moluscos e crustáceos.
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Bodião |
O bodião ou Labrus bergylta, é uma espécie de bodião nativo do nordeste do Oceano Atlântico, a partir de Noruega até Marrocos, incluindo as ilhas da Madeira , os Açores e as Ilhas Canárias . Eles podem ser encontrados nas rochas, algas e recifes. Todos os Labrus bergylta são do sexo feminino para os seus primeiros 4 a 14 anos antes de sofrerem algumas mudanças passando a machos. Os grandes bodiões são quase certamente masculinos.
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Anémona |
Anémoma ou Anemonia
sulcata, invertebrado muito vulgar nos locais mais abrigados da
zona-de-marés.
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Estrela do mar de espinhos |
Estrela-do-mar-de-espinhos
ou Marthasterias glacialis, pode atingir
os 70 cm, é uma das maiores estrelas-do-mar existentes em águas europeias.
Trata-se de um predador, que se alimenta de mexilhões e ostras. Os pés
ambulacrários que lhe cobrem a zona inferior do corpo assemelham-se a ventosas
e também são utilizados na locomoção. Esta espécie encontra-se em zonas
rochosas.
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Jamanta |
Jamanta ou Mobula
mobular, a jamanta
consegue pular para fora de água com uma agilidade inesperada para um peixe do seu tamanho.
Embora as jamantas maiores vivam só em alto mar, algumas espécies aventuram-se
a vir para a costa.
Caçam em pequenos
cardumes, apanhando peixes e crustáceos e a pele
não tem escamas visíveis e o fato de ser lisa dá grande agilidade ao peixe.
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Salema |
Salema
ou Sarpa salpa é um peixe de pequenas
dimensões, até 50 cm de comprimento, reconhecível pela existencia de listras douradas longitudinais nos seus
lados. A face ventral é mais clara e não apresenta listras.
A
espécie alimenta-se de plâncton podendo
a sua ingestão, devido à bioacumulação de toxinas presentes em microalgas e dinoflagelados,
provocar alucinações.
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Castanhetas amarelas |
Castanheta amarela ou Limbata chromis, esta espécie tem a sua distribuição restrita às ilhas da Macaronésia.
É frequente encontra-la na maior parte do ano em cardumes abundantes com machos, fêmeas e juvenis, todos eles morfologicamente idênticos. Unicamente no verão, altura em que se dá a reprodução desta espécie, se pode encontrar diferenças na coloração dos machos, tornando-se bem mais coloridos e com cores mais vistosas. A coloração destes indivíduos é de um castanho dourado, as barbatanas dorsais e ventrais são amarelas e as barbatanas dorsal e anal apresentam a parte anterior negra.
Esta espécie habita os fundos rochosos desde os 3 m aos 50 m de profundidade e se alimenta de pequenos animais associados aos fundos. A sua dieta principal é constituída por organismos planctónicos, desde pequenos crustáceos como os copépodes e as dáfnias, mas também de ovos de peixes e de larvas de gastrópodes, peixes e de bivalves.
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Lapa |
Lapa mansa ou Patella candei, é uma espécie de molusco com distribuição nas costas da Macaronésia é captura para consumo humano em diversas regiões.
As lapas da espécie P. candei, como aliás é comum às restantes espécies do género Patella, habitam o litoral médio e superior, permanecendo fixas ao substrato rochoso durante o dia, alimentando-se à noite por raspagem das zonas com algas, regressando ao lugar de fixação antes de amanhecer. Para esse efeito têm um pé mediano que lhes permite aderir fortemente à superfície da rocha por sucção, quando submersas, e por adesão, quando expostas ao ar.
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Caranguejo cabra |
Caranguejo-cabra ou grapsus adscensionis, muito comum na nossa costa, é uma espécie típica da zona de marés, que gosta de se alojar em recantos entre as rochas. Quando se sentem ameaçados dirigem-se de imediato para dentro de água. Apesar de ser mais frequente observar este caranguejo na zona de marés, pode ser encontrado até aos 7 metros de profundidade.
A sua alimentação é baseada essencialmente em algas que se encontram fixas às rochas.
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Sargo veado |
Sargo-veado ou Diplodus cervinus cervinus é uma espécie litoral, comum em fundos rochosos. Ocasionalmente nada sobre fundos arenosos ou de lodo, até aos 300 m de profundidade. Forma grupos de 4 a 5 indivíduos, de tamanhos distintos, que se alimentam de algas e de pequenos invertebrados que vivem sobre o fundo.
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